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15/01/2013

 Faleceu hoje em campo Grande o Padre Valério Utel.
 Achei essa reportagem interessante sobre a família UTEL, mormente sobre seu irmão, Padre Carmelo.
Valério Utel
Nascimento: 09.09.1930
Local do nasc.:Capodistia - Trieste - Itália
Falecimento:15.01.2013
Local do falec.:Campo Grande - MS - Brasil
Padre Valério faleceu no dia 15.01.2013, em Campo Grande-MS, e no dia 30 de junho de 2002 faleceu, na casa inspetorial dos Salesianos de Dom Bosco, seu irmão Pe. Carmelo Utel. Essa história narra a trajetória da familia Utel, sendo o Pe. Carmelo o primeiro a vir para o Brasil. Quando de seu falecimento, o  estado de senectude do Pe. Carmelo não lhe permitiu nos últimos quatro anos que tivesse autonomia para qualquer atividade; teve sempre que estar acompanhado pelos abnegados irmãos da casa inspetoria e pelos enfermeiros. Seu estado de ‘absentia’ total fez com que este tempo de vida não lhe pesasse tanto; uma vez ou outra tinha momentos raros de lucidez para reconhecer as pessoas. Foi um tempo sem sofrimentos.
Pe. Carmelo era natural de Capodistria, província italiana até o fim da guerra em 1945, quando, com a anuência dos americanos, passou para a Yugoslávia, apesar de a maioria da população ser de origem latino-italiana. Filho de pais fervorosos, Sr. Luigi Utel e Da. Itália Fonda, teve mais dois irmãos, o atual Pe. Valério Utel e a “Gigina” Utel. Forçados a imigrar para a Itália, mais tarde vieram para o Brasil, para morar em Tupã, onde estava o Pe. Carmelo. Dos setenta e nove anos de sua vida, sessenta foram vividos aqui no Brasil, para onde veio como missionário após cinco anos de aspirantado em Bagnolo. Esteve outros quatro anos na Itália quando estudou teologia na Crocetta.
Pe. Carmelo fez o noviciado em Cuiabá, no antigo seminário da Conceição no ano de 1939. Neste mesmo seminário cursou a filosofia; após quatro anos de tirocínio em Lins e Campo Grande, voltou para a Itália para o estudo da teologia. Ao terminar a teologia e receber a ordenação de sacerdote, retornou para Tupã em 1950, para onde, tempos depois, trouxe toda a sua família.
Para compreender um pouco da vida do Pe. Carmelo seria necessário saber que veio como missionário, depois retornou para Itália para estudar teologia na Crocetta, em Turim no final da década de quarenta. Nesse período deve ter participado de toda a vida italiana pós-guerra, uma reconstrução da sociedade e das nações. Aí teve contato com a realidade de sua gente e de sua terra; viu que a maior parte da população de sua terra emigrou para a Itália e de lá para o Canadá, para a Austrália, para os Estados Unidos da América, para a Argentina.
A família do Pe. Carmelo estava na Itália como refugiada, depois de sua ordenação sacerdotal, já no início da década de cinqüenta, lutou para que ela viesse para o Brasil. Esse fato ocorreu no início dos anos cinqüenta. Seus pais, seu irmão Valério e sua irmã vieram para Tupã, interior de S. Paulo, onde a população era composta de emigrantes em quase a sua totalidade. Sua família foi muito bem recebida em Tupã, pelo povo e pelos salesianos, que também eram, em sua maioria, italianos. Havia uma convivência muito próxima da comunidade salesiana com os pais e filhos. O mais novo decidiu tornar-se também salesiano, hoje é o Pe. Valério Utel. A irmã, depois do falecimento dos pais, em Tupã, sempre acompanhou o Pe. Valério, quando foi pároco em Araçatuba, na paróquia S. João. “Gigina” residiu por muitos anos com os salesianos dessa paróquia, cuidando deles como se fossem seus irmãos, até o dia de seu falecimento.
As prendas para os leilões das quermesses em prol da paróquia eram as comuns da região: vacas, novilhas, sacas de café, porcos... O resultado auxiliava a manutenção da igreja, do colégio e permitia que a presença salesiana se estruturasse com muita liderança e estima por parte de toda a cidade. Pe. Carmelo era muito estimado por sua espontaneidade em comunicar-se com todos; não havia ocasião em que não deixasse quem estivesse a seu lado muito alegre e descontraído. Tudo servia de pretexto para suas brincadeiras. Quando saía pelas ruas de motocicleta, abanava a mão.para todos e ria.
Quando assistia os aspirantes no refeitório, não permitia que não se comesse de tudo e tudo que estivesse no prato; para quem não se comportasse ou sujasse demais o seu lugar, a punição era ficar sem sobremesa. Para isso bastava apontar para um os três dedos da mão direita, era o código da punição, todos já sabiam. Exigia que se observassem as regras do livro de civilidade, em especial um, cujo título era “Como se comportar à mesa”. Durante o tempo da construção trabalhava no pesado com os maiores, transportando areia, tijolos e entulhos... Nas festas, unia-se aos outros salesianos para compor uma famosa “orquestra”, sendo que juntamente como Pe. Heitor tocavam bandolim, o Pe. Secundino, violão, os assistentes pandeiro e colheres; as músicas eram tiradas sempre da “Juvenilia”, um livro antigo de canto orfeônico para todos os alunos das casas salesianas. Na maior parte eram canções de origem européia e canções populares que eram ensaiadas para todas as ocasiões solenes ou em sessões acadêmicas. Essa famosa orquestra de cordas era famosa desde os tempos do seminário da Conceição em Cuiabá, logicamente que naquele tempo havia mais clérigos que a reforçavam.
Por ocasião do Natal, além da novena cantada em latim, para o Pe. Carmelo tudo girava ao redor da confecçãõ do presépio. O mais importante era o da paróquia, no qual ele se esmerava. Recolhia todas as estátuas velhas de santos com alguma parte fraturada e as transformava em personagens ao redor da manjedoura. Segundo o Pe. Secundino, Pc. Carmelo nesse tempo não podia ver uma estátua de Domingos Sávio que tinha a tentação de transformá-la em uma pastora ou viúva árabe. Assim os presépios tinham personagens de todos os tamanhos e vestes diversas. Quando não dispunha de estátuas, pequenos cabos de vassouras e muita máscara de papel e cola sustentavam um personagem que era ricamente ornamentado com retalhos de todas as cores. Para dar consistência ao físico dos personagens, enchia as roupas com jornal. Os personagens ganhavam estatura e estrutura de papel de jornal. No dia de Natal, depois dos cantos preparados com carinho, todos saíam para ver os presépios das igrejas ou das casas das famílias conhecidas.
Nessa época, o Pe. Carmelo sempre procurou lugares muito bons para os passeios de um dia inteiro para os aspirantes. Ora em chácaras onde houvesse muita fruta, ora em fazendas onde houvesse uma colônia numerosa para que os aspirantes participassem de alguma festa ou de algum jogo com o pessoal da colônia. Nesses passeios, cumpria-se a tradição salesiana: os aspirantes eram bem vistos pelos cantos na hora da missa, disciplinados nos jogos e muito aplaudidos quando havia representação de algum número acadêmico ou de algum canto por parte dos cantores. Nesses passeios,os aspirantes viviam dias de liberdade, de brincadeira e de alegria descontraída, um verdadeiro dia de suspensão da rotina da vida de internato para uma vida sem horários e compromissos de estudo. Todos voltavam muito cansados, mas alegres e satisfeitos. Benditos passeios grandes... Quando ecônomo da casa de Tupã, Pe. Carmelo .preparava muito bem estes passeios, nunca se esquecia, na despedida da família ou da colônia, de reunir todos para cantar, rezar e agradecer a todos pelo dia, pela alegria e pela boa comida ou churrasco.
As aulas do Pe. Carmelo eram um capítulo à parte. No ano de 1955, quando cursava a quinta série, assim afirma Pe. Afonso, ele era o nosso professor de geografia. As explicações do sistema planetário eram dramatizadas e encenadas. Para que entendêssemos todos as teorias da organização do universo e do sistema solar, fazia os gráficos ou representações dos planetas e da lua em relação ao sol usando as nossas cabeças. Acontece que ele mandava o universo movimentar-se e, quem não se movimentasse de acordo com a teoria, e na ordem dos planetas nomeados nas cabeças de cada um, recebia um solene cascudo para que entrasse na órbita correta. Como professor, era muito prático e exigia o elementar, mas não mostrava grande aptidão como docente.
Segundo o Pe. Mário Pelattiero, Pe. Carmelo sempre foi muito generoso, esquecendo-se de si mesmo para atender a todos. Era alegre e sincero, fácil em fazer amizades e comunicativo. Segundo relata o Pe. Mário, outro santo de nossa inspetoria, o Mestre Francisco Arese, ao vê-lo no noviciado e contemplando sua maneira de ser, dizia que não perdera a “inocência batismal”, era muito “innocente”, para dizer que era muito inocente, ‘sem maldade. Afirma também que era muito atencioso e piedoso, muito afeiçoado à congregação e à inspetoria. Acrescenta ainda que não era muito ordenado e nem bom administrador em se tratando do manejo de dinheiro. Vivia sua vida de padre com muito amor, desprendimento e disponibilidade. Como pároco ganhou o apelido de “Padre Beijoqueiro”, pois mandava, com a palma da mão aberta, beijos para todos. Ao sair de bicicleta ou de carro, demorava muito, abanava a mão para todos e enviava beijos e beijos. Tudo isso mostra a sua simplicidade de vida e de coração, finaliza o Pe. Mário Pelattiero.
Foi sempre um apóstolo das confissões — queria que todos se confessassem nas festas e ficassem muito alegres. Essa alegria teve sempre no jogo de baralho um meio para partilhar a vida e descontrair-se; em visitas a hospitais não foi uma vez só que reuniu numa enfermaria os doentes para algumas partidas de canastra, para o espanto dos enfermeiros. Gostava tanto de um joguinho de baralho que alguém contou que ele, ao se encontrar com um vocacionado, perguntou: — “Você sabe jogar baralho?” Ante a resposta: —“Não!”, saiu ele com a seguinte conclusão: — “Então o que você vai fazer no paraíso a eternidade toda?”.
Como tom jocoso de se apresentar e deixar as pessoas à vontade afirmava: “Eu sou o Pe. Carmelo! Trabalho como um camelo, mas sou doce como um caramelo!” Expressões que logo abriam a porta para uma amigável conversação e muita alegria”.
Como Pároco sempre foi um trabalhador incansável. Em Lucélia, talvez tenha sido uma época de grande êxito, pois conseguiu dividir a paróquia em diversos setores, organizados com as respectivas atividades e ele estava muito feliz por toda a correspondência do povo. Seu entusiasmo era muito visível; em outras paróquias talvez não tenha obtido a mesma organização, mas sempre trabalhou com muita disposiçãõ. Sofreu um pouco em Três Lagoas, pois havia muita confusão ao redor da atuação das pastorais sustentadas por uma teologia nada condizente com a ortodoxia eclesial.
Pe. Sílvio Sartori testemunha que “Pe. Carmelo era uma alma bonita! Tinha alegria desmedida em todos os lugares. De uma feita, ao ser eleito secretário da Companhia de S. Luís, escreveu ao final:-‘Carmelo, jovem de sólidas virtudes.’ Ao observarem que era exagero, corrigia ‘de poucas e sólidas virtudes’!”.
Sobre o Pe. Carmelo, Pe. Antônio Secundino, que com ele conviveu desde os tempos do seminário da Conceição, no noviciado e tempo do estudo da filosofia, conta uma série de anedotas e testemunha com alegria as manifestações da personalidade desse nosso irmão. Entre as histórias contou que o próprio Pe. Carmelo dizia que quando aluno no aspirantado de Bagnolo, sua mãe sabia que ele era o último da classe; quando estudava filosofia aqui em Cuiabá, escreveu orgulhoso para sua mãe: “Mamma, qui sono il terzo della mia classe scolare!” Depois sorria e completava: “Mas minha mãe não sabia que na classe havia apenas três alunos!”
Completa ainda o Pe. Secundino:- “Diante de uma imagem de Nossa Senhora, o Pe. Carmelo se colocava como um menino diante da própria mãe! Assim era a sua devoção para com Nossa Senhora.” Continua ainda o Pe. Secundino: - “quando Pe. Carmelo era ecônomo em Tupã, os salesianos tinham um carro pequeno e velho, um fusquinha daquele tempo. Como o carro estivesse em péssimo estado, o Pe. Carmelo trocou-o com um comerciante por um carregamento de doce de abóbora para a sobremesà dos internos...
Imagine que depois de alguns meses ninguém mais queria ouvir falar de doce de abóbora.” “Em outro ano, para transportar lenha que se buscava nas fazendas para a cozinha do internato, compraram um caminhão Ford 48, velho. Numa dessas viagens para buscar lenha com alguns alunos da divisão dos maiores, o motor começou a soltar muita fumaça.
Depois de examinar um pouco a situação, verificaram que não havia água no radiador. Como estivessem longe de uma fonte de água, afirma o Pe. Secundino que o Pe. Carmelo mandou fazer uma fila e todos os meninos tiveram que mijar no radiador... Conseguiram voltar para casa com a carga de lenha. Porém, o cheiro ficou insuportável de tal maneira que tiveram que vender o caminhão”. “Quando Pe. Carmelo dava avisos na igreja paroquial de Tupã, algo de especial sempre acontecia. Por ocasião de uma excursão para Aparecida do Norte, segundo o Pe. Secundino, o Pe. Carmelo avisou lá do presbitério: — ‘Caros romeiros, vocês estejam aqui na porta da igreja às 6h em ponto, pois as 6h5min minutos, o ônibus faz pipi e vai embora!” Outro aviso interessante para as meninas das irmãs: —“As meninas que vêm fazer visitas aqui na igreja, não venham sem calças!”(queria dizer sem meias, pois em italiano calze são as meias!) E o Pe. Secundino afirma que lhe perguntava: — “Carmelo, como é que você sabe que as meninas não têm calças?!”
Continua o Pe. Secundino: — “Nunca vi o Pe. Carmelo triste. Numa ocasião, eu (Pe. Secundino) estava pregando retiro para os internos do colégio de Lins. À noite, enquanto fazia uma das pregações mais sérias, sobre os novíssimos, acontecia do outro lado da rua uma grande quermesse para a paróquia. A palestra coincidia com o pregão do leiloeiro: —‘Cinco mil réis para o Pc. Carmelo beber cerveja no penico!! Dou-lhe uma... quem dá mais? E continuava: —‘seis mil réis para o Pe. Carmelo não beber cerveja no penico! Entre tantos lances para beber a cerveja no penico e tanto para não beber, foi a prenda mais rendosa do leilão, quarenta e tantos mil réis para beber a dita cerveja no penico. E Pe. Antonio não teve como ir para frente com sua palestra sobre a morte, o céu, inferno e purgatório.” Afirma o Pe. Secundino que de uma feita, o Pe. Carmelo estava muito desorientado, pois recebera do Pe. Inspetor Pe. João Greiner a obediência de deixar a cidade de Tupã, onde há pouco tempo moravam seus pais e seus irmãos, para ir para a paróquia salesiana de Cuiabá. Pe. Carmelo foi então aconselhar-se com ele. Pe. Secundino, que muito bem conhecia o forte gênio germânico do estimado Pe. Greiner, sugeriu-lhe que escrevesse uma carta em que afirmasse que estava muito satisfeito em ter que ir para Cuiabá, pois lá fizera o noviciadõ, iria ficar longe da família e levaria uma vida muito saudável; que, de fato, o inspetor estava mesmo certo e por isso ele ficara muito contente em ter que deixar Tupã, pois era a única casa em que não poderia morar. Agradecia tudo de coração. Segundo o Pe. Secundino, a resposta do inspetor foi a seguinte: — ‘Pe. Carmelo, agradeço-lhe a carta, mas pensei muito e acho que você deve ficar em Tupã mesmo!” — “ Imagine a alegria do Carmelo!” concluiu o Pe. Secundino. Segundo o depoimento do Pe. Secundino, o Pe. Carmelo era um comunicador extraordinário com o povo e muito espontâneo. Numa semana santa, em Araçatuba , numa procissão do Senhor Morto, imensa e silenciosa, o pároco, Pe. Sersen pediu ao Pe. Carmelo para entoar um canto. Rapidamente o Pe. Carmelo entoou com voz forte: —‘Mãezinha do Céu!’ e todo o povo o acompanhou com voz forte.” Por fim o Pe. Antônio terminou o seu testemunho sobre o Pe. Carmelo com a afirmação: — “Foi um dos pouco salesianos do qual nunca se ouviu falar qualquer coisa de imoral. Todos gostavam muito dele!”
Segundo o Pe. João Bosco, Pe. Carmelo estimava muito o seu irmão também sacerdote salesiano Valério; aceitava suas observações e acatava o que o irmão lhe dissesse. Da mesma forma sua irmã era outro ponto forte de seu afeto, afinal, gostava muito de seus dois irmãos.
De fato sempre o Pe. Carmelo foi visto como um excelente salesiano e por onde passou somente deixou boas recordações e muita exortação para a vida na graça de Deus. Foi um santo salesiano dentro de seu estilo de ser, generoso e comunicativo, alegre e consciente de seu dever de pastor e educador.
Com a morte, P. Carmelo passou para a alegria sem fim; ele que, como salesiano a viveu e a difundiu ao seu redor. Ele encarnou essa característica da nossa espiritualidade salesiana de modo eminente. Sua lembrança areje nossa preocupação, o seu sorriso invada nossa tristeza e o seu exemplo suscite novos seguidores da alegria salesiana.
Comunidade salesiana da Casa Inspetorial.

P. Carmelo Utel (1923-2002)
Nascido em 14 de junho de 1923, em Capodistria- (Trieste)- Itália.
Faleceu no dia 30 de junho de 2002, em Campo Grande - MS, Brasil, com 79 anos de idade, sendo 62 anos de vida religiosa e 52 anos de sacerdócio.

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